Não deixa de ser interessante o discurso de despedida de Ferreira Leite. Depois das pesadas derrotas, inclusivamente e principalmente dentro do próprio PSD, nota-se o alívio de quem deixa a liderança de um partido desfeito em frangalhos. Aliás, pouco mais foi feito, até porque a instabilidade crónica parece ser a única característica mais coerente do maior partido da oposição.O PSD passou mais tempo a resolver as suas batalhas internas do que a apresentar propostas para os problemas do país. Talvez tenha sido por isso que Ferreira Leite não foi capaz de comandar o barco, tal como não foi capaz de projectar o futuro no seu discurso limitando-se ao negativismo já característico. Desta vez, o ring de boxe está instalado em Mafra, vamos ver quem ganha o primeiro round sendo certo que neste momento o próprio PSD precisa de um Obama. É o salve-se quem puder na luta pelo poder.
Música para os meus ouvidos meus senhores, música para os meus ouvidos...
Música para os meus ouvidos meus senhores, música para os meus ouvidos...
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