Em 1974 o I Governo Provisório criou o programa SAAL [Serviço Ambulatório de Apoio Local].Pela mão do Arquitecto Nuno Portas, na altura Secretário de Estado, foram nomeados diversos técnicos e arquitectos que constituíam as chamadas brigadas técnicas. Em conjunto, e fortemente influenciados pelos sonhos e ideais do pós-revolução, projectaram bairros do Norte ao Sul do País. Os contextos eram distintos de local para local, e por isso, o SAAL conheceu um processo evolutivo diferente no tempo e no espaço. Contudo, existia um objectivo comum, tornar a arquitectura num direito acessível a todos.
Mais de que um programa político, o SAAL deve ser visto como uma oportunidade de experientalismo dentro da própria arquitectura. A tão famosa participação democrática da sociedade civil, teve aqui a sua primeira oportunidade de acção, e o arquitecto tornou-se numa mera ferramenta ao serviço da população.
Foi através do prgrama SAAL concedida a oportunidade das Associações de Moradores Locais de participarem não só na elaboração das suas habitações mas também das infraestruturas publicas.
O Bairro da Malagueira é dos mais conhecidos bairros construídos neste ambito.
Podemos realmente opinar sobre a arquitectura, até porque acredito que cada eborense tenha já realizado a sua reflexão estética, o que realmente não podemos deixar de fazer é uma reflexão histórica e política.
Não se fazem omeletes sem ovos, e para entender o presente é antes necessário compreender o passado.
Mais de que um programa político, o SAAL deve ser visto como uma oportunidade de experientalismo dentro da própria arquitectura. A tão famosa participação democrática da sociedade civil, teve aqui a sua primeira oportunidade de acção, e o arquitecto tornou-se numa mera ferramenta ao serviço da população.
Foi através do prgrama SAAL concedida a oportunidade das Associações de Moradores Locais de participarem não só na elaboração das suas habitações mas também das infraestruturas publicas.
O Bairro da Malagueira é dos mais conhecidos bairros construídos neste ambito.
Podemos realmente opinar sobre a arquitectura, até porque acredito que cada eborense tenha já realizado a sua reflexão estética, o que realmente não podemos deixar de fazer é uma reflexão histórica e política.
Não se fazem omeletes sem ovos, e para entender o presente é antes necessário compreender o passado.
Seja qual for o enquadramento historico ou politico em termos de arquitectura aquilo não é muito bonito de se ver nem por fora nem por dentro, e as habitações não são muito funcionais
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